quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Faroeste















A incapacidade administrativa do governo demotucano paulista exibe sua face tenebrosa no colapso da segurança pública do estado. Como se a multiplicação de assaltos, roubos, latrocínios e execuções já não representasse um quadro suficientemente calamitoso, a própria polícia militar fuzila inocentes, destrói provas, chantageia suspeitos e familiares. Sob elogios das autoridades.

O cidadão vive numa permanente expectativa de que o pior aconteça a qualquer minuto. Na melhor das hipóteses, fica à mercê dessas empresas de segurança privada que assumem cada vez mais o controle de funções estatais, pouco se diferenciando das milícias cariocas ou de qualquer máfia do planeta. Não adianta esperar que a imprensa denuncie a situação, porque ninguém ali bole com o PSDB, certamente não com a veemência que ela outrora despejou sobre o governo federal.

O curioso é que tudo entra na conta do governo federal. Apagão nos transportes? Acusações de fraudes bilionárias? A capital virou uma zona de guerra? Foi Dona Dilma que não investiu o necessário. E, cúmulo dos cúmulos, agora os colunistas da direita recorrem à desigualdade social para justificar a violência.

Deve ser isso o que eles chamam de “Estado mínimo”...

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