quinta-feira, 7 de junho de 2012

Limpeza


A Ponte Preta foi escandalosamente prejudicada pelo árbitro mato-grossense Wagner Reway no empate contra o Flamengo. Guardem esse nome: além de reincidente, o cidadão tem uma estranha preferência por tumultuar jogos de times do Rio de Janeiro.

É desolador e preocupante. Nos brios e na superação técnica, os times pobres talvez até conseguissem frustrar o roteiro preparado pela manipulação econômica do Campeonato Brasileiro. Com auxílio do apito viciado, porém, o esquema fica imbatível.

A imprensa corporativa se faz de cega. Os analistas das capitais, particularmente os cariocas, tão preocupados com a lisura dos bastidores futebolísticos, silenciam diante da tunga. Isso é o que eles chamam de jornalismo esportivo.

O consolo da patota dos “favoritos” é que amanhã tudo terá caído no esquecimento e que os pontos gatunados a conta-gotas desapareçam nas atribulações do longo torneio. Se pensam que a torcida alvinegra sofrerá calada, porém, estão muito enganados.

Atualização: aconteceu o mesmo na derrota para o Atlético (MG), há duas semanas, e eu tinha esquecido, por incrível que pareça. Foram, portanto, três pontos surrupiados até agora.

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